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Ato de barbear desde a época das cavernas

Pode-se dizer que o primeiro aparelho de barbear da história foi desenvolvido pelo francês Jean Jacques Perret, em 1770. Entretanto, o mesmo possuía uma navalha dobrável e afiadíssima, algo bem diferente dos nossos barbeadores atuais. 

Mais tarde, em 1888, os irmãos americanos Kampfe desenvolveram a famosa navalha em “T”, a qual possuía um novo mecanismo capaz de proteger a pele ao longo da borda do objeto. 

A engenhoca possuía uma bainha de metal sobre a lâmina, de maneira a impedir cortes profundos, como era comum ocorrer com o uso da navalha. Mas a moda só pegou 15 anos depois, quando o inventor americano King Camp Gillette (1855-1932) colocou no mercado um modelo mais leve e com uma significativa revolução tecnológica: lâminas descartáveis – essas que, não por acaso, conhecemos com o nome de gilete. 

Houve quem duvidasse do sucesso do barbeador, apostando na ideia de que ninguém iria querer comprar lâminas a toda hora, podendo simplesmente afiar a velha e boa navalha.

A primeira venda de Gillete, em 1903, foi de 51 barbeadores e 168 lâminas. Um ano depois, sua empresa produzia 90 000 barbeadores e 12,4 milhões de lâminas. 

O reinado dos barbeadores baseados nesse modelo começou a ruir na década de 1960, com a chegada dos barbeadores plásticos descartáveis.

Barbeador da foto disponível para compra por R$65,00. 

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