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Gramofone: lindos detalhes, som calmo, e muita história…

A primeira versão aprimorada do fonógrafo foi o grafofone, criado por Alexander Graham Bell (o mesmo que criou a primeira patente do telefone), em 1881. A diferença deste aparelho era que o revestimento do cilindro de gravação era feito de cera, ao invés de estanho.

Durante um tempo, o recém inaugurado mercado fonográfico foi dominado pela disputa entre o fonógrafo e o grafofone. 

Até que, em 1887, Emil Berliner criou o seu gramofone, que se tornaria um marco na indústria, em razão das vantagens trazidas pela maior novidade contida neste novo equipamento: os cilindros de gravação foram substituídos por discos. Os discos de goma-laca (cera) desenvolvidos por Berliner não apresentavam maior fidelidade sonora em relação aos cilindros; entretanto, continham a enorme vantagem de facilitar a produção em larga escala, por poderem ser produzidos a partir de moldes e prensados em série.  

Os gramofones passaram a ser comercializados em massa apenas alguns anos depois e, com o tempo, foram conquistando o mercado.

Na década de 1930 houveram grandes mudanças. A eletricidade, sendo dominada e explorada pela sociedade, era a moda da vez e foi incorporada nos aparelhos de reprodução de áudio. As manivelas foram substituídas por motores, que faziam o disco girar de forma automática. Além disso, paralelamente ao surgimento e difusão do rádio, foram inventados sistemas de agulha e cápsula magnetizadas, gerando correntes elétricas que transmitiam o som até que fossem amplificadas em conjunto com um sistema de som de rádio.


O que conhecemos hoje como toca-discos funciona basicamente a partir destes princípios. Houveram outras mudanças ao longo do tempo, como aprimoramentos que possibilitaram maior fidelidade na reprodução de áudio. 

E aos poucos vai havendo mudanças… 

Gramofone da foto disponível para compra por R$5.000,00.